quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Oi, CORRUPTOS.

E depois vem dizer que a culpa da falência da Previdência é do trabalhador que será punido com mais sacrifícios enquanto os corruptos responsáveis por esse rombo estão livres e soltos usufruindo de seus roubos.

E adivinha quem vai pagar e$$es 65 BILHÕES? Eu TU ELES, o povo.

Se a reforma da Previdência punir os trabalhadores, o Michel Temer vai reconhecer uma verdade: que é conivente com esses corruptos e tão corrupto quanto eles.

Banco do Brasil e BNDS, as duas maiores vacas leiteiras da República. E a culpa não é dos funcionários é dos governos corruptos.

PRIVATARIA

"A trajetória da Oi: do posto de supertele à ruína financeira

Gestão instável e uma sucessão de negócios que não deram certo ajudaram a colocar no buraco a empresa que já foi tratada como "campeã nacional"

PAULA SOPRANA E BRUNO FERRARI

21/06/2016 - 20h20 - Atualizado 21/06/2016 22h01

A Oi teve prejuízos bilionários em 2016 e cortou 20% da folha de pagamentos

A Oi, uma das maiores operadoras de telecomunicações do país, entrou na segunda-feira (20) com um pedido de recuperação judicial, que inclui dívidas de R$ 65,4 bilhões. O pedido, maior da história do Brasil, ocorreu após fracasso de negociação entre os acionistas e os credores da empresa. Um juiz agora vai analisar a solicitação da Oi.

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A Oi é fruto da privatização da antiga Telebras, ocorrida em 1998, com um modelo concebido pelo então ministro das Comunicações, Sérgio Motta, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. A estatal foi desmembrada em 12 empresas. Uma delas, a Tele Norte Leste, virou a Telemar (atual Oi). A operadora era formada pela Telerj e por outras 15 companhias das regiões Sudeste e Nordeste, com atuação em 64% do território nacional

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Escândalos pós-privatização

O consórcio Telemar, que levou a Tele Norte Leste, era liderado pela Andrade Gutierrez, de Sérgio Andrade (atualmente nas malhas da Lava-jato), e pela La Fonte, de Carlos Jereissati. Chamado de "telegangue" pelo então Ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, o consórcio não tinha condições financeiras sequer para pagar o preço oferecido no leilão, quanto mais para cumprir as exigências posteriores de prestação de serviço.

Algumas semanas depois do leilão, a revelação de horas de gravações feitas a partir de um grampo ilegal em telefones do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) levantou suspeitas sobre um esquema orquestrado para favorecer o consórcio liderado pelo banco Opportunity, cujo controlador era Daniel Dantas, e que foi derrotado na disputa. O escândalo provocou a queda de Mendonça de Barros e um pedido de demissão do então presidente do BNDES, André Lara Resende.

Envolvimento suspeito com o governo Lula

Em 2005, a Brasil Telecom investiu R$ 5 milhões na empresa Gamecorp, que tem entre seus sócios Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente Lula. Pequena empresa, a Gamecorp nada fazia que justificasse tal negócio. A Andrade Gutierrez também foi a maior doadora da campanha do Partido dos Trabalhadores em 2006. Fatos assim levantaram suspeitas sobre a postura do governo em relação à tele. Em 2008, a Anatel aprovou a compra da Brasil Telecom pela Telemar, considerado o maior negócio do setor depois da privatização da Telebras. A chamada "Supertele" brasileira não teria acontecido, caso o governo Lula não tivesse alterado a principal regra da Lei Geral de Telecomunicações, que proibia um controlador de possuir duas concessionárias de telefonia fixa. O Plano Geral de Outorgas foi modificado em apenas 27 dias.

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Compra da Brasil Telecom

Para a compra da Brasil Telecom, em 2008, a operadora recebeu R$ 6,8 bilhões do Banco do Brasil e do BNDES. Também houve participação de fundos de pensão (a gestão dos fundos é do governo daí as aplicações desse dinheiro dos trabalhadores serem feitas em negócios corruptos que mais cedo ou mais tarde darão prejuízo). O argumento do governo é que era bom apoiar uma empresa brasileira na competição com grupos privados que atuavam no país. O negócio total foi estimado em R$ 12,5 bilhões. A "Supertele" tinha 62% do mercado de telefonia fixa do país. A participação de bancos públicos e fundos de pensão era da ordem de 49%. O processo de incorporação foi afetado pelo surgimento inesperado de R$ 1,29 bilhão em dívidas de ações judiciais da Brasil Telecom, valor que dobrou o passivo da empresa, que chegou a R$ 2,53 bilhões.

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a Oi participou de uma fusão malsucedida com a Portugal Telecom em 2013. A ideia de aumentar a participação internacional das duas empresas não deu certo. A Oi captou no mercado cerca de R$ 8,25 bilhões, com o aporte dos atuais acionistas, como BNDES e os fundos de pensão, além de investidores internacionais.

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http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/06/trajetoria-da-oi-do-posto-de-supertele-ruina-financeira.html


Também conhecido pela alcunha de "Little kid boy".

(Fotos: Wilton Júnior/Estadão)


Só falta o Comandante.