quinta-feira, 10 de novembro de 2016

SANTO NEM TÃO SANTO

Todo santo não é tão santo.

"Biógrafo de Gandhi diz que líder indiano dormia com jovens nuas para provar sua própria castidade

POR O GLOBO

07/04/2010 0:00 / ATUALIZADO 01/11/2011 18:12

Gandhi ao lado de Manu (esq.) e Abha Arquivo -

RIO - Nunca foi segredo que Mahatma Gandhi tinha uma vida sexual incomum e que sexo era tema recorrente durante suas pregações. Entretanto, durante muitos anos, para a construção da imagem do "Pai da Nação", muito dos seus insólitos ensinamentos foi posto de lado. Conselhos dados a recém-casados, que deveriam permanecer castos pelo bem das suas almas e até dormir em cômodos separados, ajudam a montar um novo perfil do líder da independência da Índia, descrito pelo premier do estado de Travancore, ainda sob domínio britânico, como "o mais perigoso e semi-reprimido maníaco sexual". Para o biógrafo Jad Adams, autor de "Gandhi: Naked ambition", a vida sexual do político pacifista era bem mais complexa do que essa definição, segundo reportagem do "Independent".

Em 1883, Gandhi se casou aos 13 anos com Kasturba, de 14. O jovem casal tinha uma vida sexual normal, na casa da família de Gandhi, em Gujarat. Dois anos depois, quando o pai do indiano estava no leito de morte, Gandhi o deixou sozinho em um quarto e foi fazer sexo com a esposa. Nesse momento, o seu pai morreu. Sentindo-se culpado por não estar presente na hora da morte do pai, Gandhi passou a ter uma visão totalmente diferente do sexo, criando repulsa ao que chamava de "amor lascivo".

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As regras, conhecidas como ashram, não valiam para o próprio Gandhi, que costumava desafiar a própria abstinência estando próximo do "desvio". Sushila Nayar, atraente irmã do seu secretário, dormia e tomava banho com ele. Ao ser questionado, o indiano explicou: "Quando ela está se banhando, eu mantenho os olhos totalmente fechados. Nem sei se ela está nua ou de roupa. Posso dizer, pelo som, que ela usa sabão".

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Após a morte de Kasturba, mais mulheres passaram a frequentar a cama de Gandhi. Seguindo as determinações do ashram, elas eram proibidas de dormir com os seus maridos. De acordo com Adams, o líder costumava se submeter a provações sensoriais como strip-tease das suas acompanhantes ou outras atividades sexuais sem contato físico. A prática arranhou a sua reputação em vida, e muitos até hoje duvidam do poder de resistência de Gandhi às tentações carnais, e acreditam que ele possa ter tido alguma ajuda nos seus "alívios involuntários".

Em certo momento, os desafios precisaram ser renovados e grandes esforços passaram a ser necessários: a alcova de Gandhi passou a contar com mulheres mais jovens e atraentes. Sushila, que em 1947 tinha 33 anos, foi substituída na cama por uma mulher com metade da sua idade. No auge da resistência pacífica ao Império Britânico, Gandhi, então com 77 anos, dividia a cama com a sobrinha Manu. "Nós dois podemos ser mortos pelos muçulmanos, e devemos submeter a nossa pureza ao último teste e oferecer o mais puro dos sacrifícios. Devemos agora começar a dormir nus", disse Gandhi, que afirmava querer provar aos olhos de Deus ser capaz de estar ao lado de uma bela mulher nua e não ficar excitado. O pacifista chegou a dormir ao mesmo tempo, sem qualquer veste, com Manu e Abha, esposa de um dos seus sobrinhos. Ele estava com as duas ao ser assassinado em 1948.

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http://oglobo.globo.com/mundo/biografo-de-gandhi-diz-que-lider-indiano-dormia-com-jovens-nuas-para-provar-sua-propria-castidade-3027477


"Gandhi era um racista que obrigava meninas a dormir na cama com ele

Por Mayukh Sen

dezembro 15, 2015

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Gandhi morou na África do Sul por mais de duas décadas, de 1893 a 1914, trabalhando como advogado e lutando pelos direitos dos indianos – e só dos indianos. Como ele expressava abertamente, os sul-africanos negros praticamente não eram humanos para ele. Gandhi se referia a eles usando a expressão depreciativa kaffir. Ele lamentava que os indianos fossem considerados "um pouco melhores que os selvagens ou os nativos da África". Em 1903, ele declarou que a "raça branca na África do Sul deveria ser a raça predominante". Quando foi mandado para a cadeia em 1908, ele detestou o fato de que os indianos eram colocados com os prisioneiros negros, não os brancos. Alguns ativistas sul-africanos têm colocado essa parte da história de Gandhi sob os holofotes novamente, assim como um livro publicado em setembro passado por dois acadêmicos sul-africanos, embora isso sequer tenha gerado arranhões na consciência cultural ocidental além dos círculos concêntricos do Tumblr.

Por volta da mesma época, Gandhi começou a cultivar a misoginia que carregaria para o resto da vida. Durante seus anos na África do Sul, uma vez ele respondeu ao abuso sexual de duas de suas seguidoras as obrigando a cortar os cabelos para ter certeza de que elas não atrairiam mais atenção sexual. (Michael Connellan, escrevendo para o Guardian, explicou cuidadosamente que Gandhi achava que as mulheres entregavam sua humanidade no minuto em que eram estupradas.) Ele acreditava que os homens não podiam controlar seus instintos predatórios e que as mulheres eram responsáveis – e estavam completamente à mercê – desses impulsos. Suas visões sobre a sexualidade feminina eram similarmente deploráveis; segundo Rita Banerji, autora de Sex and Power, Gandhi achava que menstruação era "a manifestação da distorção da alma da mulher por sua sexualidade". Ele também acreditava que contraceptivos eram um sinal de devassidão.

Ele confrontou essa incapacidade de controlar a libido masculina quando decidiu ser celibatário (sem discutir isso com a esposa) na Índia, usando mulheres – inclusive meninas menores de idade, como sua sobrinha-neta – para testar sua paciência sexual. Ele dormia nu com elas na cama sem as tocar, se certificando de não ficar excitado – as mulheres eram adereços de seu celibato. (ele era quem dizia que dormia nu com adolescentes também nuas e não fazia sexo com elas, acredite se quiser)

Kasturba, a esposa de Gandhi, era seu maior saco de pancadas. "Simplesmente não consigo olhar para o rosto de Ba", ele disse uma vez sobre ela depois de Kasturba ter cuidado dele quando Gandhi ficou doente. "A expressão geralmente é como a da cara de uma vaca mansa, e ela me dá a mesma sensação que as vacas geralmente dão: de que de seu jeito idiota, ela está dizendo alguma coisa." Alguém poderia dar a desculpa de que as vacas são sagradas no hinduísmo – ou seja, chamar a esposa de vaca seria um elogio velado. Ou, talvez, ele só quisesse acabar com esse aborrecimento marital. Quando Kasturba teve pneumonia, Gandhi não deixou que ela recebesse penicilina, mesmo quando os médicos disseram que isso a poderia curar: ele insistiu que o novo medicamento era uma substância estranha que o corpo dela rejeitaria. Ela morreu da doença em 1944. Alguns anos depois, talvez percebendo seu erro, ele voluntariamente tomou quinino para tratar a própria malária. Ele sobreviveu.

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Trump foi eleito pelas vozes roucas das ruas.

Se ele não se comportar vai acabar sendo impichado.


Brasil x Argentina: lá vem 7x1, com vários mesmos babacas.